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o que deve evitar se está a organizar

 

Já abordámos alguns erros comuns a evitar quando se organiza o nosso espaço. Para conseguir um processo eficiente e  – o mais importante – aliciante para continuar esta caminhada da leveza, hoje são desmistificados mais três mitos da arrumação.

Começar com o papel

A não ser que essa seja a sua absoluta prioridade, não comece com a categoria do papel. É um tema moroso, mais cansativo e detalhado. Há muitos mais papéis do que imagina na sua casa (pense só em todas as faturas, garantias, manuais, recortes, cartas e apontamentos que tem pela casa), e as decisões podem envolver temas pendentes, burocracia legal, ou até items sentimentais. E a organização, se não for bem feita leva a nós desnecessários de informação. Para além do mais, para ver frutos, tem que eliminar muito papel. Deve começar por algo mais fácil e mais motivante, com resultados mais visíveis. O guarda-roupa, por exemplo. Ou uma gaveta da cozinha.

 

 

Categorizar demais

As categorias são facas de dois gumes. Podem facilitar ou dificultar todo o processo.
Quando tudo está confuso, separar por categorias ajuda a clarificar a mente e dar uma ideia mais real daquilo que tem. O acesso passa a ser mais fácil porque sabe onde tem as coisas.
No entanto, se categorizar demais, está a tornar esse caminho num labirinto, tornando a navegação mais difícil e complexa.
Por exemplo no escritório, imagine separar os papéis por tipo, por subtipo, por ano, por pessoa… uff! Cansa só de pensar.
Enquanto reestrutura as categorias do que tem aí em casa, pense qual a forma mais óbvia, intuitiva e simples para si. Só assim poderá conseguir e manter tudo orientado e às claras.

 

Esconder a confusão

Tem móveis super úteis e versáteis que escondem as tralhas indesejáveis, tais como baú-banco, móveis de arrumo com portas opacas ou camas de alçapão? Então terá de ter um cuidado redobrado para manter a casa honestamente livre de confusões. Isto porque, quando se tem estas facilidades que supostamente têm muito arrumo, cai-se na tentação (e erro) de atirar para lá tudo o que se vai acumulando.
Mas, como o que está longe da vista, está longe do coração, acaba por se esquecer do que lá tem, e um espaço que podia ser tão precioso e bem utilizado, está ocupado com coisas que não lhe trazem valor.
Assim, reveja o recheio desses móveis e e opte por aí guardar apenas o que lhe é útil, mas não está a ser usado no momento.
Por exemplo: o baú-banco é bom para guardar mantas de sofá ou almofadas para hóspedes.
A cama de alçapão pode ser muito útil para guardar roupa e acessórios fora de estação, ou até lençóis e cobertores.
E os armários de portas opacas – dependendo do compartimento onde estejam – são ótimos para utilidades de uso regular, mas que não necessitam de estar à vista, por exemplo material de escritório, produtos de casa de banho, ou até peças relacionadas com hobbies.

Use o que tem a favor do seu dia-a-dia e qualidade de vida, para tornar tudo mais fácil e agradável.