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Gratidão

“Sinta-se grato pelo que já tem, e acabará por ter mais; Se se concentrar naquilo que não tem, nunca, mas nunca se irá sentir satisfeito”.

                                                                                   – Oprah Winfrey

É realmente complicado tomar decisões sobre os nossos pertences. O processo pode tornar-se esmagador quando finalmente imergimos no nosso “mundo de coisas”.

No entanto, se se incentivar a usar tudo aquilo que tem, as suas ideias tornam-se mais claras. É aqui que se apercebe da sua abundância e de que não precisa de tudo o que o rodeia.
É também desta forma que compreende aquilo que lhe desperta alegria e reconhece, por oposição, o que não o faz. Por exemplo, pense as facas que mais gosta. Usa-as vezes sem conta, afia-as e cuida bem delas. Quer mantê-las por muito tempo e continuar a usar. Ao seu lado, as outras são dispensáveis. Aliás, se as der não irá sentir a sua falta e dessa forma terão valor na mão de outra pessoa. O mesmo se pode aplicar aos seus casacos pretos, canecas do pequeno-almoço, etc.

A verdade é que quando olhamos em volta e sentimos gratidão pelo que temos, quando existe a sensação agradável de gostarmos de algo, rapidamente o que nos agrada menos se destaca . Não nos traz valor. É desnecessário. E esta nova percepção traz-nos maior segurança e tranquilidade em deixar ir.

Experimente olhar para o primeiro objecto que lhe aparecer à frente, e pergunte-se:
Aprecio-o? Sinto-me grato por tê-lo?
Ou normalmente nem dou por ele?
Ou pior… o que vejo irrita-me?

E assim o libertar se torna mais intuitivo.
Em continuidade com o artigo anterior, provoco-o a usar todas a suas coisas. Aprecie e goze o que tem de bom. Os objectos, os amigos, as suas habilidades, o seu tempo. Então, vai querer retirar a “palha”, criando mais espaço para o que lhe traz alegria.

Desta forma, a gratidão vai participando mais no seu dia-a-dia e, em última análise, vai sendo mais feliz.

Não dizem que a felicidade está nas pequenas coisas?