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É Pr’a Amanhã

 

Vamos ser sinceros: quase todos procrastinamos.
Procrastinação, sinónimo de adiar alguma coisa, é muito frequente na maioria das pessoas, mais do que aquilo que gostaríamos de admitir. E ao invés de fazer acontecer, rendemo-nos às distracções do dia-a-dia, ora aquele artigo no jornal, as fotografias que o amigo pôs na net, a série da televisão ou até tarefas domésticas.

Quer seja para responder a um e-mail, terminar aquele trabalho que está há tanto tempo à espera, ou até fazer um telefonema mais complicado, puxamos a corda ao máximo e só tomamos a tal decisão quando já não há por onde adiar.

Adiar decisões.
A grande razão que nos leva a acumular coisas.
Imaginemos uma pilha de papéis. Basicamente estão lá porque “se trata depois”, porque não há tempo agora, ou porque não tem disposição. Mas a pilha vai crescendo. E quando dá por ela, está de cabeça perdida a furar o monte de papéis à procura de algo importante que se diluiu lá no meio.
Soa familiar? É natural.

Sobretudo, adiamos porque evitamos lidar com a ansiedade da decisão e do “fazer”. A responsabilidade de separar o essencial do acessório. E o receio de falhar na tarefa a terminar.

O mesmo se passa quando acumulamos todo o tipo de coisas pela nossa casa.

O problema é que tudo isto culmina num mal-estar pela confusão que se cria.
Confusão no nosso espaço pela quantidade de coisas que se acumulam ou estão fora do lugar. E confusão no nosso dia, na nossa gestão do tempo.

 

 

Se sente que está a perder algum controlo do seu espaço e tempo, está na hora de pôr mãos à obra.
Para ir melhorando este hábito pode:

• Ser firme e honesto com as suas prioridades e resolvê-las. Em vez de dizer “eu devia organizar aquilo”, pode assumir “eu vou organizar esta parte no tal dia às tantas horas”. Ser firme é a chave. E pode ajudar criar uma lista com as duas ou três prioridades para esse dia – atenção, se adicionar muitas prioridades, deixam de o ser. E torna-se desmotivante.

• Ter uma atitude positiva, em vez de se culpabilizar pelo caos que se instalou ou antecipar que vai ser muito difícil, comece por imaginar como seria bom ter um calendário mais folgado, ou um espaço mais airoso.

• Assim, já se torna mais fácil sentir-se encorajado para dar alguns passos, mesmo que pequenos. Vai-lhe dar mais vontade de continuar e por fim concluir o que começou.

A saber: algumas coisas resolvem-se em dois minutos, outras precisam de dias até se darem por concluídas… mas é importante manter o foco nas suas prioridades e no bem-estar que procura.

Não seria tão bom tirar esse peso dos ombros?