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MENOS PLÁSTICO, MAIS LIBERDADE

Há pouco tempo uma amiga recebeu uma chamada invasiva por parte de uma empresa que tentava convencê-la a aceitar um cartão de crédito. Ao primeiro “não”, é normal que haja nova insistência, mas ao segundo e ao terceiro “não”, já podemos considerar publicidade agressiva…

É-nos constantemente oferecido um sem-fim de ofertas que parecem inofensivas, vantajosas e que só nos querem “ajudar”, prometendo melhorar o nosso dia-a-dia e simplificar experiências.
A assinatura “A” dá desconto nalguns bons hotéis e aluguer de automóveis; o contrato “B” oferece descontos em grandes marcas de roupa e acessórios; o cartão “C” dá milhas para voos sempre que o utilizar em compras e serviços…
A verdade é que vai aceitando as propostas, e vão acumulando de tal forma, que quando dá por ela, tem a carteira cheia de cartões que não usa, e se for preciso, compra mais uma carteira só para os ter.

 

 

E quando realmente precisa de alguma coisa nem se lembra que tem o tal cartão. Passaram anos e fez as suas compras, passeios e contratou os serviços que precisava, quando precisava, sem lhe ocorrer que tinha essas promoções.
Ou então, num dia qualquer, abre a gaveta para procurar algo, lá aparecem os cartões, e tem sempre o mesmo pensamento: “Ah, tinha aqui isto e nem me lembrava… deixa cá ver melhor quais são os benefícios. Qualquer dia vou usar isto”. Acontece que acaba por não os usar e a situação vai-se repetindo…

É natural que estas ofertas e oportunidades sejam aliciantes de algum modo, mas devemos parar para pensar se cabem nos nossos gostos e hábitos de vida actuais. Reveja se usufrui mesmo de todas vantagens que lhe são oferecidas, e se têm um valor prático no seu dia-a-dia. Liberte-se do que não responder a isto.

Ainda há pouco tempo decidi cancelar as contas bancárias dos países onde vivi, e no momento em que cortei os cartões, mais os cartões matrizes, mais os códigos, mais os emails de cada banco, fui-me sentindo cada vez mais leve!
Experimente, a sensação é libertadora!

E lembre-se, temos sempre o direito a dizer não, sem dar satisfações a desconhecidos.

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