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O PODER DO TOQUE

 

Sabe que o mero toque físico num objeto faz com que nos liguemos emocionalmente a ele?
Pois é, o contacto com um item faz com que lhe atribuamos maior valor.

Quase que se pode dizer que o simples facto de termos “partilhado” um momento com a peça, nos faça acreditar que faz parte de nós, e assim, seja mais importante.

Um exemplo prático: se reparar verá que muitas lojas encorajam propositadamente a interação com o produto que vendem. As pessoas são estimuladas a pegar, sentir e agir sobre o objeto. Assim, quase que sentem que o objeto lhes pertence, mesmo antes de o ser. É uma sensação de posse.

 

 

Desta forma, é fácil compreender que assim que um objeto entra na nossa vida, estabeleçamos de imediato uma relação com ele – sendo mais difícil deixá-lo ir, um dia mais tarde. É esta ligação psicológica que leva, na maior parte das vezes, à acumulação de coisas – porque nos custa libertar do que já foi nosso, mesmo que por pouco tempo.

A minha sugestão:
aos poucos vá resgatando algumas coisas que estão longe da sua vista – na garagem, na gaveta ou em cima do armário. Talvez tenha passado tanto tempo sem lhes tocar que já se tinha esquecido que as tinha. Dê-lhes um lugar de destaque. Se a faísca não surgir – isto é, se não as quiser usar, ou não tem um gosto especial em olhar para elas – é sinal que já podem ir. Já passou o seu tempo.
Se por outro lado, o facto de estarem à vista, o encorajam a usar, essa ligação é fortalecida e assim usufrui realmente das suas coisas. Cria-se uma relação viva com o que tem.

E seja mais intencional – e responsável – com aquilo que deixa entrar no seu saco, na sua casa, na sua vida.

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