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O melhor presente é estar presente.

 

Esta é uma expressão que se ouve cada vez mais, e que apoio plenamente!

Mas a verdade é que, envolvidos na correria do costume, embrenhados nas mil e uma tarefas nestes últimos dias para que não falte nada e haja tudo para toda a gente… talvez não tenham tido tempo para meditar sobre o tema.

Ao longo destas semanas, tal como em todos os Natais, tem-se vindo a cultivar uma imagem e uma ideia de fartura. Fartura de comida, de gente, de tradições –  e presentes. E esta semente que se vai plantando nas nossas mentes, cria expectativas. E expectativas normalmente geram pressão. A pressão para ser tudo perfeito.

Muitas das nossas tradições dão-nos prazer por isso mesmo, porque é uma rotina associada à quadra, e a “espera do prazer é só por si um prazer”. Mas não nos esqueçamos da essência do que devia ser este período. Muitas vezes este “pózinho mágico” do Natal, que é receber o calor de um abraço e a luz de um carinho, fica abafado pelo tanto que temos de fazer para que as festas sejam perfeitas.

Esta noite, a de 25 de Dezembro, cria um momento perfeito de reflexão.

Então pense…

As tradições que cumpre, dão-lhe alegria ou é mais uma tarefa que tem de ser feita? O tempo e energia que gasta na busca de presentes, dão-lhe prazer? Ou preferia canalizá-los de outra forma?
Há alguma coisa que preferisse simplificar?
Talvez possa preparar formas de o fazer no próximo ano.

Se o atrapalha cozinhar todos os petiscos do Natal, talvez possa encomendar alguns. Ou se é stressante para si pôr tudo em ordem no dia seguinte, ofereça um presente a si mesmo e contrate alguém para ajudar, ou vá pedindo ajuda aos convivas… o trabalho dividido custa muito menos!

Se sente que está a receber demasiadas coisas para levar lá para casa, pode ser sincero com os seus e dizer que está numa fase em que procura simplificar o espaço, e que adoraria receber experiências ou consumíveis.  É natural que as pessoas expressem o seu afecto ao dar presentes, mas ser honesto sobre o tema é libertador!

Na procura de viver uma vida mais descomplicada, tornamo-nos mais seguros e realistas acerca de nós próprios e da forma como queremos realmente celebrar esta quadra.